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Cirurgia Plástica na adolescência

Publicado em 23/12/2008

A cirurgia plástica na adolescência talvez seja o mais importante e esquecido capítulo da cirurgia plástica.

Quem de nós não sofreu na adolescência por ter espinhas, orelhas proeminentes, mamas muito pequenas ou muito grandes, e isso sem falar do desnorteante "peitinho" dos meninos (ginecomastia).
Os pais tem a tendência de não valorizar os problemas nessa esfera. Primeiramente porque muitas vezes nem sequer sabem da existência dos mesmos. O menino ou a menina tem tanta vergonha, que muitas vezes não consegue expor nem para esses o seu sofrimento. Outras vezes os progenitores não conseguem entender o problema pois acham o filho bonito e que isso é coisa de criança e que com o tempo passa. Realmente é isso o que acontece, o tempo vai passando e o adolescente vai se "acostumando" com seu aspecto, e isso, aparentemente, vai deixando de ser uma coisa importante. Mas o trauma continua no subconsciente, dificultando o comportamento da pessoa pelo resto da vida, ou até ser percebido através de um tratamento psicoterápico.

Esse processo, nessa fase crítica da vida, faz com que nossos filhos deixem de fazer esportes para esconder o corpo, sintam-se inferiorizados e relacionem-se com pessoas também problemáticas. Isso tende a manifestar-se através de um comportamento agressivo ou muito tímido, desajustamento social e fraco desempenho escolar.

Via de regra as cirurgias plásticas para os problemas dos adolescentes são muito simples. A correção da ginecomastia e da orelha em abano são procedimentos ambulatoriais feitos com anestesia local e que não deixam cicatrizes aparentes. A mamoplastia redutora também é feita atualmente com sedação e anestesia peridural em grande parte dos casos. Uma pequena lipoaspiração dos "culotes", é uma coisa fácil e rápida com resultados surpreendentemente bons.
Finalmente, é de se ressaltar ser imensamente mais fácil e barato, corrigir, no momento certo, um problema anatômico, do que arrastar as consequências de um desajuste psicológico por toda a vida, o que pode determinar se a pessoa será um vencedor ou um perdedor no "jogo da vida".

Fonte: www.fiquelinda.com.br

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