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Cirurgia plástica no verão

Publicado em 26/01/2009

Exibir um corpão de dar inveja na praia durante a estação mais quente do ano é o desejo de muitas mulheres. Mas a corrida pela perfeição não passa só pelas academias e clínicas estéticas, percorre também as salas de cirurgia plástica.

Aí vale um cuidado extra. Não se deixe seduzir por publicidades que prometem cirurgias plásticas com risco reduzido e resultado imediato. Puro mito. Para o especialista Wandler de Pádua, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a atenção deve ser redobrada para esse tipo de oferta. "Todo procedimento cirúrgico requer cuidados e não deve, sob nenhuma hipótese, ser banalizado", destaca.

O Brasil só perde em quantidade de cirurgias plásticas para os Estados Unidos. A explicação para o elevado número de intervenções do gênero é simples: além do culto ao corpo característico dos países de clima quente, os brasileiros contam com especialistas de excelente nível técnico e reconhecimento mundial.

Cuidados necessários
Quem quer exibir os resultados da cirurgia plástica na virada do ano deve apressar-se. O processo de recuperação é lento e ainda exige cuidados básicos. A exposição antecipada ao sol acarreta o escurecimento da cicatriz. Além disso, a incidência de raios solares sobre os hematomas, que surgem em decorrência do procedimento, pode deixar manchas avermelhadas.

O médico só recomenda piscina e praia após 60 dias. E passar longe do bronzeamento não é a única orientação. "O período pós-cirúrgico requer repouso e, em muitos casos, drenagem linfática e uso de cinta. Antes de optar pela plástica, o paciente deve verificar se poderá seguir todas as recomendações, sob pena de acabar decepcionado", diz Wandler.

Quem faz questão de entrar em 2009 de cara ou corpo novo, precisa calcular o período necessário para uma recuperação adequada. "Como diz o ditado, o tempo cobra aquilo que fazemos sem ele. A cirurgia é um investimento pessoal que, quando bem indicada, potencializa a auto-estima e o bem-estar integral. A responsabilidade do médico e do paciente fazem toda a diferença", sintetiza Wandler.

Fonte:
www.abril.com.br
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