Matéria

Geral

Médicos discordam de consórcios para cirurgias

Publicado em 06/02/2009

Levantamento do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) aponta que a especialidade está no topo do ranking de reclamações endereçadas ao órgão.

Os consórcios para a realização de cirurgias contrariam uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proíbe os profissionais de participarem de qualquer tipo de atividade que mercantilize a profissão, como os financiamentos. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), José Yoshikazu Tariki, essa resolução deverá continuar a ser seguida. "Vamos seguir a resolução do CFM, pois uma cirurgia não pode ser igual à aquisição de um bem de consumo", afirma.

Mas com a prática protegida por lei será difícil conter os consórcios. "O conselho não tem como fiscalizar a atuação de uma empresa como essa. Pode fiscalizar o médico responsável, mas e se essas empresas não tiverem um?", questiona o presidente do Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (Cremes), Aloizio Faria de Souza.

Souza - que preside a Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME) - questiona a relação médico/paciente. O paciente que procurar um consórcio deixará de escolher o profissional que irá fazer a cirurgia para se submeter ao procedimento com o profissional indicado pela empresa, explica. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/02/06/medicos+discordam+de+consorcios+para+cirurgias+plasticas+3885909.html
Veja mais matérias de Geral