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Cirurgias reparadoras representam 40% das plástica

Publicado em 26/12/2008

As cirurgias reparadoras ou reconstrutoras representam 40% das cirurgias plásticas realizadas no país, segundo dados do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

As cirurgias que corrigem traumas adquiridos por acidentes, queimaduras ou outros fatores externos são as que tiveram maior aumento na demanda, de acordo com o membro da direção da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e cirurgião plástico da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Douglas Jorge.

O cirurgião diz que mesmo sem ter números exatos sobre o número de cirurgias e apesar de uma das maiores demandas na instituição onde ele trabalha, ser de pacientes da dermatologia, a procura por correção de traumas tem crescido de forma visível. "Com esse aumento da violência, o número de seqüelados de trauma aumentou significativamente, traumas menores ou maiores, mas que deixaram algum tipo de seqüela, algum defeito, o indivíduo perdeu um pedaço da orelha, do nariz, do lábio, da mão, e ele procura cirurgia plástica chamada reparadora, porque quer ter aquela estrutura refeita, quando é possível", explica.

Segundo o ministério, o tipo mais comum de cirurgias reparadoras no SUS (Sistema Único de Saúde) são as de reconstrução das mamas, utilizadas em casos de câncer em que a mulher teve que ser submetida à mastectomia (retirada total ou parcial do seio), responsáveis por 27% dos procedimentos realizados. Outras cirurgias reparadoras que ocorrem com freqüência são as de retirada de tumores da pele, como melanomas, tratamento de queimaduras agudas ou crônicas, e correção de traumas leves de pele e osso.

Em 2004, de acordo com o Ministério da Saúde, foram realizadas 80 mil operações plásticas no país, que já ocupa o segundo lugar no ranking dos países que mais realizam procedimentos desse tipo, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Em 2007, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, foi alcançada a marca de 700 mil plásticas em todo o território nacional, incluindo as feitas pelo SUS, por planos de saúde e particulares.

Fonte: www.folha.uol.com.br

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