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Força-tarefa contra a celulite é melhor solução

Publicado em 04/12/2008

Da radiofreqüência passando pela atividade física e nutrição, a celulite exige uma força-tarefa para quem vai enfrentá-la com seriedade.

O cosmiatra Jardis Volpe, da Clínica Volpe, é a favor de combinar tratamentos para combater a celulite. "Quando a paciente chega à clínica, primeiro fazemos um exame de bioimpedância, que determina, em porcentagem, o conteúdo de gordura no corpo. É possível precisar, por exemplo, quanto a pessoa tem de massa gordurosa e de massa magra." Depois, dependendo do grau de celulite (perceptível apenas quando a pele é apertada, aparente, ou com furos), ele sugere os tratamentos.

Volpe aprova os resultados do Accent, aparelho de radiofreqüência. "Passamos um óleo mineral nas regiões afetadas, e as ponteiras do aparelho geram calor para os tecidos. Esse efeito térmico murcha a gordura, aumenta as fibras colágenas e ativa o sistema linfático." Quando as depressões da pele são muito visíveis e em quantidade, o tratamento com o Accent pode ser combinado a uma subcisão cirúrgica. "O procedimento requer anestesia local e, com uma agulha especial, são feitos movimentos de vaivém, a fim de romper as fibroses que retraem a pele." Os preços da sessão variam de R$ 500,00 a R$ 700,00, e os da subcisão, de R$ 800,00 a R$ 1 mil.

Para a manutenção, o cosmiatra indica algumas sessões (R$ 120,00 cada) de Endermologia (Celulaser), tratamento que segue os princípios da pressoterapia. "O aparelho tem dupla função: a pressão e o vácuo promovem um aumento da circulação local e a drenagem linfática. Uma luz de baixa potência estimula o colágeno."

Academia

Além das máquinas ultramodernas, oferecidas pela medicina estética, a atividade física é fundamental para melhorar o tônus da pele. As academias oferecem opções para complementar os tratamentos anti-celulite, uma delas é o Power Jump - programa de ginástica da empresa Body Systems, realizado com saltos em mini-trampolins. Os exercícios praticados aliam drenagem linfática, resistência e movimentos de alta contração dos músculos das pernas.

Como resultados comprovados da prática do Power Jump, o treinador da Body Systems, Evandro Siqueira, destaca a desobstrução da corrente sanguínea, o combate a edemas e o auxílio aos gânglios na excreção das toxinas por meio dos órgãos responsáveis: rins, intestinos e glândulas. No entanto, a aula é contra-indicada para gestantes, pessoas com labirintite e aqueles que apresentam grandes instabilidades nas articulações dos membros inferiores - tornozelos, joelhos e quadril.

Vera Fiori
Fonte: www.ultimosegundo.ig.com.br
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