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Plástica corrige alterações na região íntima

Publicado em 23/12/2008

Por ainda ser um tabu, o assunto é tratado com discrição. Mas nem todas as mulheres estão satisfeitas com a aparência de seus órgãos genitais. Algumas chegam a evitar usar calças apertadas e se privam de maiôs e biquínis em função de problemas anatômicos na região íntima como os grandes lábios maiores do que o comum.

Embora, em um primeiro momento, pareça exagero investir em cirurgia plástica nessa parte do corpo, o procedimento auxilia na satisfação sexual, já que a vergonha da própria vagina significa, ainda, problemas na cama, tanto quanto a vergonha da barriga saliente ou da celulite.

Especialista em cirurgia íntima feminina, o médico Márcio Onida explica que são várias as alterações anatômicas que podem ser corrigidas com cirurgias. De acordo com ele, alguns problemas podem interferir fisicamente na relação sexual.

– A hipertrofia dos pequenos lábios, por exemplo, pode alterar a sensibilidade, trazendo menos prazer, além de causar dor durante o sexo. Nesses casos, existe uma cirurgia para reduzir o tamanho dessa região – esclarece.

Além dos problemas congênitos, o tempo também pode causar deformidades no órgão genital feminino (sim, até mesmo lá ele pode influenciar!). É o caso da flacidez, do alargamento vaginal, igualmente comum em mulheres que tiveram filhos de parto normal, e da perda de pêlos pubianos.

O cirurgião plástico Jorge Bins Ely explica que as cirurgias costumam ser simples. Tanto adolescentes quanto adultas podem se submeter a um procedimento corretivo para eliminar disfunções que possam trazer transtornos físicos e até psicológicos. É comum essas cirurgias serem feitas com anestesia local e retorno imediato ao trabalho.

– Não restam dúvidas de que, quando o problema é apenas estético, o ideal é que a pessoa aprenda a se aceitar e a lidar com seu corpo. Mas, como nunca se viu tantas técnicas que fazem melhorar aparência e auto-estima, por que não se sentir bem e garantir qualidade à vida sexual? – indaga a psicóloga Caroline Siega.

Os profissionais ressaltam que a cirurgia é um procedimento seguro. Mas os médicos recomendam que as pacientes busquem referências anteriores dos profissionais.

Fonte:
http://www.clicrbs.com.br/especial/jsp/default.jspx?uf=1&local=1&espid=90&action=noticias&id=2196506
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