Matéria

Geral

Nova cola cirúrgica promete marca mínima na pele

Publicado em 27/05/2009

"O desafio era inventar uma cola que aguentasse a tensão da pele."

A Prineo é aplicada na pele - o fio cirúrgico ainda é usado na sutura dentro do corpo. Segundo Donetti, o procedimento leva alguns minutos. Com a técnica antiga, a sutura pode levar quase uma hora. "O tempo de sutura é reduzido em 75%, o que significa menos anestesia e menos riscos ao paciente", diz ele. O procedimento é simples. Primeiro, passa-se a cola nas extremidades do corte. Em seguida, é colocada uma tela adesiva de poliéster, que ajuda no processo. Para finalizar, mais uma camada da cola. Em cerca de duas semanas, a cicatrização está completa. "A aparência é de uma cicatriz com seis meses: mais branca e mais suave."

Ruben Penteado, titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), porém, recomenda cautela no uso da Prineo. "Como todos os produtos novos, precisam ser testados." Ele diz que testou a cola uma vez e o resultado não foi bom. Segundo o especialista, a paciente apresentou alergia ao produto "três dias após a cirurgia (de redução de abdômen), houve reação. Com cinco dias, tive de tirar o produto." O resultado foi o aparecimento de manchas no local da cicatriz. "A cola pode ser interessante, mas não são todos os pacientes que podem utilizá-la."

Outro titular da SBCP, Alexandre Munhoz, aponta vantagens e desvantagens do produto. "A cola abrevia o tempo de cirurgia e é vantajoso em longas incisões de pele. Antes ficávamos horas dando pontos." Entretanto, ele diz que o produto pode ser contraindicado na cicatrização em partes do corpo em que a pele é muito esticada. "Pode não cicatrizar de forma adequada." As informações são do Jornal da Tarde.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/05/27/nova+cola+cirurgica+promete+marca+minima+na+pele+6368937.html
Veja mais matérias de Geral